viajar sozinha pela primeira vez – dramas e conselhos de amiga

Campanha da Pull & Bear.

Hora de fazer uma pequena pausa na viagem, tirar as coisas da mochila e colocar tudo na balança. Viajar sozinha é uma experiência e tanto! E a primeira vez é definitivamente inesquecível. Aqui eu conto tudo o que eu aprendi durante três meses viajando sozinha sem roteiro definido e de coração aberto.

Viajar sozinha: respire fundo e engula o choro

Há momentos em que tudo dá errado. Eles mais parecem uma conspiração do universo te dizendo: “volte para sua zona de conforto”.

Dica: ignore esses sinais. O universo não é sobre você – e viajar sozinha é a melhor forma de destruir essa visão narcisista que a gente tem do mundo.

Um exemplo:

Certo dia, quando estava prestes a encontrar meu namorado em outra cidade e já cansada de ficar sozinha, cheguei duas horas mais cedo na estação de trem para não perder a viagem. Quando o trem finalmente se aproximou, me apressei para entrar no vagão. Surpresa! Em câmera lenta, a passagem escapou de minhas mãos e caiu graciosamente no trilho. Durante cinco segundos fiquei em silêncio olhando o papel debaixo do trem. Piada de mau gosto. Logo, veio o primeiro impulso: chorar…

Mas, ali, o choro seria inútil e ridículo. Aliás, quando não é? Engoli as lágrimas. Depois, corri para pedir a ajuda de um segurança, que não pôde fazer nada. Na segunda tentativa de resolver o problema, me dirigi a uma máquina para comprar outra passagem. A fila estava enorme e, quando chegou minha vez para a compra do bilhete, faltavam apenas dois minutos para a saída do trem. “Eu vou conseguir”, repetia mentalmente porque fé nunca é demais. Só que meu cartão de crédito não foi aceito e ainda travou a máquina. Perdi a viagem, tive que pegar outra fila ainda maior na terceira tentativa e esperei mais duas horas na estação até o próximo trem…

E, quer saber? Tudo bem. Mais cedo ou mais tarde eu cheguei onde queria.

Compartilhar é preciso!

Ter uma companhia faz falta principalmente na hora de comer. Quer dizer, jantar pasta e um bom vinho na Itália pagando pouco é ótimo. Mas é só quando você está sozinha que percebe o quanto uma boa conversa é essencial para uma refeição prazerosa de verdade…

Quando ainda estava na Espanha, e já não aguentava mais comer bocadillos, decidi me aventurar em uma pizza. Entrei na pizzaria e, enquanto escolhia o sabor, a atendente do restaurante disse:

– Só fazemos pizza para duas pessoas.
– Então quero uma pizza para dois, afirmei com a maior segurança do mundo – que por acaso eu não tinha.

Não, não consegui comer a pizza inteira. Mas pedi para embalar para viagem e dei para um vendedor de leques. No final das contas, foi como se tivesse almoçado com um desconhecido! Da próxima vez, certamente convidarei alguém para não só compartilhar a comida, mas também boas conversas. E que venham pizzas para três, quatro ou cinco pessoas!

Lugares incríveis, boas histórias para contar

Fiquei encantada por Praga. Ela é o tipo de cidade em que é uma delícia andar a pé com pouca pressa e bastante tempo. As construções são lindas e, para melhorar, era primavera. Tudo parecia perfeito… Parecia. Depois de certo momento da viagem, cidades bonitas começam a fazer sentido só como cenários. Faltam histórias – ou pessoas, como preferir. Sem isso, tudo fica vazio e falta sentido.

Por isso, foi em Praga que decidi me abrir para conhecer gente nova. Naquele dia, enquanto pensava no vazio das cidades bonitas, fiz minha primeira amizade na viagem. Caminhando pela cidade, minha nova amiga me explicou porque Praga era cheia de vietnamitas como ela. Aí, a capital da República Tcheca além de incrivelmente bonita se encheu de sentido!

O que eu quero de verdade?

Uma das belezas de viajar sozinha é se identificar com gente que, pelo menos na teoria, é bem diferente de você. Introvertida que sou, muito me identifiquei com as asiáticas.

Enquanto passeava com uma nova amiga da Coréia do Sul, ela me contou sobre os sonhos que tinha. Primeiro, me perguntou se eu lembrava do acidente de ferry que matou centenas de crianças em seu país. Depois, confessou que estuda engenharia porque seu grande sonho é tornar a Coréia um lugar mais seguro. Também disse que muitos de seus amigos julgavam seu sonho algo pequeno, ambição barata.

O que posso dizer é que, de alguma maneira, ela já faz diferença na vida das pessoas que encontra no caminho. Sorte a minha! A conversa desde então ecoa na minha cabeça e eu me pergunto: o que posso fazer para tornar a vida das pessoas melhor?

Viajar sozinha na Itália e na República Tcheca

A tal da zona de des_conforto

O que fazer quando você tem que dormir em uma cabana no meio do mato sozinha? Primeiro, olhar debaixo da cama para ver se tem cobra. Depois dormir, oras.

Acredite: é um luxo estar onde você quer estar. Um privilégio fazer o que você quer fazer. Mesmo que tudo isso signifique estar em uma cabana. Sem wi-fi. E comendo sopa de pacotinho.

Com isso na cabeça, entendi que sempre achei desculpas para não fazer o que eu queria. Assim como o mundo não é sobre mim, ele também não deve ser responsabilizado pelas minhas frustrações. A verdade é que eu queria estar em uma cabana no meio do nada, sim, apesar de morrer de medo de cobras.

Longe de casa, calei meus medos e assumi o controle de tudo. Afinal de contas, se não agora, quando?

Dia 29 – A tal da inteligência emocional alemã

Jane Birkin

Há quase um mês a viagem começou. Depois da Espanha, dei uma passadinha rápida em Portugal e sigo agora na Alemanha. Por aqui, tenho me questionado sobre a importância da paixão (alô, inteligência emocional?). Saí de casa com aquela vontade de mergulhar em algo novo e aprender um milhão de coisas. Deixei minha rotina de lado – odeio rotina mesmo – para tentar me reinventar. Sem prazo para acabar. Vida, aqui estou! Mas muito mais do que a arquitetura, a arte e a gastronomia de cada lugar, o que tem me cativado todos os dias é viver de um jeito muito diferente do meu.

Gosto de viver apaixonadamente. Demais! E foi aí, saltando de pára-quedas em um lugar novo, que toda a minha latinidade esbarrou em uma alma germânica. Dessas que é direta, controlada, fala baixinho (quando fala alemão) e parece uma enciclopédia viva. Divide o mundo em sim ou não, em pode ou não pode, em deveres, metas e projetos. Não é como se toda e qualquer forma de sentimento fosse colocada em uma planilha e tivesse um resultado definido, não. Nada disso! Mas é como se tudo fosse sensato. Até na forma de sentir.

Eles falam olhando nos olhos. Eles olham nos olhos o tempo todo. Caminhando pela rua pode ser que, quando um alemão cruzar contigo, você tenha a sensação de que existe alguém esmiuçando a sua alma só pelo olhar. Em cinco segundos. Tipo raio-X. E almas apaixonadas não entendem muito bem como tudo isso acontece, admito.

Alemães são sinceros. E, nossa, como a verdade pode ser algo duro de lidar! Eles sentem, eles pensam, eles guardam. E aí, creio eu, categorizam. Posso estar muito enganada, mas sinto (olha eu sentindo de novo!) que eles têm muito mais a ver com filosofia do que com romance. Na arte, são genuinamente Bauhaus.

Se você perguntar, espere a verdade. Se não perguntar, também. Eles convivem o tempo todo com essa belezinha – assim mesmo, como ela é. Se for fria e feia, tudo bem.

Hoje, enquanto me olhava despretensiosamente no espelho alemão, ele disse:

– Você é vítima do coitadismo.

QUÊ?! Vamos com calma, por favor.

E, em seguida, explicou:

– Mariana, você reclama mas não busca encontrar uma solução para o problema. Reclama por reclamar. E não muda porque não quer.

Ah, querido espelho! Sei que falar em caps lock não resolve os problemas do mundo, muito menos os meus. Mas às vezes é só uma forma de se expressar. Uma forma INTENSA e EXAGERADAMENTE apaixonada de se expressar.

Mas, olha, você tem razão, espelho meu. Estou acostumada a viver essa paixão toda em vão. De que vale uma paixão se tudo continua sempre igual?
Mudar não é só sair do lugar.

Dia 7 – La suerte en tus manos

Audrey Hepburn

Granada5

— O mundo visto da janela de um palácio

Há uma semana comecei a viagem da minha vida. Enchi duas malas com um monte de coisas – que agora sei que mais pesam do que são úteis de verdade –, e cheguei ao Velho Mundo (exatamente como contei no post anterior, lembra?).

Decidi me reinventar e preciso começar de algum jeito. Comecei assim:

O avião pousou em Madrid. Uma surpresa me esperava no aeroporto, mas desencontramos e nos encontramos de novo. Meu mundo girou para um lado e girou para o outro: eu não estava preparada para tanto. Deixei meu ceticismo de lado. Ah… Existe, sim, romantismo na vida real! Foi então que Madrid se encheu de símbolos. Jamón, parques, pulpos, mariscadas e risadas pelas calles durante a madrugada sempre me lembrarão de você.

Mas você voltou para sua terra. Aí, eu fiquei com a Espanha inteirinha só para mim. Disse “até logo” a Madrid e cá estou desvendando Andaluzia. O caminho de Córdoba a Granada foi mostrando aos pouquinhos os encantos do lugar: por trás de cada curva da sinuosa estrada que liga as duas cidades, surgiram povoados branquinhos com castelos em cima de morros. Já em Granada, muitas cores, arabescos e teterías (são muitas casas de té, um tipo de chá, por aqui!). Andaluzia se revelou terra de muçulmanos, cristãos, terra de judeus… E também de ciganos.

E, ai, como eu invejo a relação dos gitanos com a sorte! Caminhando por Madrid e Granada, vi algumas casas de tarô, leitura de mãos… E ciganas oferecendo feitiços! Ontem, quando voltava da Alhambra, uma delas pegou a minha mão e, com dois raminhos de alecrim, disse que poderia me encantar.

“La suerte estará em tus manos”, garantiu.

Sorri, agradeci e, apesar da insistência dela, disse que estava bem assim…

“A sorte sempre esteve nas minhas mãos”, pensei.

#1 diário de bordo de uma road trip

Há um tempo ensaiava retornar a escrever por aqui… Mas procrastinação é uma coisa. Um misto de falta de vontade e coragem me impedia de fazer (olha que ironia!) o que eu adoro. Faltava paixão (e quem há de viver sem?). Seguindo a filosofia de Vinicius – “porque a vida só se dá para quem se deu…” – resolvi deixar o que tinha “de certo”, arrumei as malas e saí com minha família para uma road trip pela América do Sul. Sou do tipo que acredita que um pouco de brisa no rosto e asfalto nos pés são capazes de resolver o pior dos problemas. E isso envolve gente, árvore, vento… Muita coisa, sabe?

O roteiro escolhido para a road trip de 21 dias (e mais de 11.000km percorridos) incluiu Machu Picchu, no Peru; Copacabana (Lago Titicaca!) e o salar de Uyuni, na Bolívia, e San Pedro de Atacama, no Chile. Com apenas os lugares que gostaríamos de conhecer e mais nada planejado, pegamos estrada no dia 1º de julho. Durante a viagem, descobrimos que esse é um roteiro bastante famoso entre mochileiros do mundo todo. Os meios de transporte então variavam demais: motorhome, veículos de passeio, bicicleta (sim!), motos, jipes (♥) e, lógico, ônibus.

Em quatro dias, subimos de São Paulo até o Acre, passando por Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia. Aliás, Rio Branco definitivamente vale a visita! A capital do Acre é uma cidade bonita e organizada, onde, naquele momento, ocorria um grande arraial em homenagem a Gonzagão. Festa linda; sorte de viajante! A realidade da paisagem no norte do nosso país, no entanto, é bastante triste. Na divisa do Mato Grosso com Rondônia, a placa grafada “Bem-vindo ao Portal da Amazônia” até parece ser uma propaganda enganosa. Seguindo adiante, tudo o que se vê é pasto e muitos animais silvestres atropelados. E filas de caminhões de madeireiras. Além disso, do Mato Grosso ao Acre, as estradas estão em PÉSSIMO estado – é válido ressaltar. Também não fomos parados pela Polícia Rodoviária brasileira nenhuma vez…

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sombra, mar e água (de coco) fresca

Bulldog inglês deitado.

Se eu pudesse, voltaria para o Rio cada vez que o sol convidasse. Gosto de como a vida acontece por lá… E gosto, principalmente, do costume de tomar açaí depois de uma tarde na praia. É o tipo de hábito que eu poderia aderir fácil, fácil! E foi o que aconteceu na última viagem pra lá… Cheguei a trocar refeições por uma garrafinha de açaí. Não recomendo – mas também não me arrependo! A minha paixão por hamburguerias já depõe sobre meus hábitos não saudáveis, e esse seria apenas mais um deles. Que feio, mocinha, que feio.

Mas esse post não é sobre açaí e hambúrgueres. É sobre “onde ficar”. Se você precisa pegar um avião (um ônibus, um carro, uma bicicleta – e vai indo, até onde sua imaginação chegar) para tomar um banho de mar, esse post é para você. Então, chega de enrolação e vamos lá.

FIM DO NARIZ DE CERA.

Nessa última viagem (em que uma prova foi um bom motivo para juntar seis amigos para tomar água de coco no calçadão), descobri(mos) um lugar realmente legal para “estar”. Era alta temporada e precisávamos arranjar onde dormir em uma cidade que (na minha opinião, lógico) a variedade de hotéis é super restrita. E todos estavam lotados. Nesse caso, duas opções: ficar em um albergue no meio da favela ooou em um albergue caro.

— WELCOME!

A escolha: o Z.Bra, um design hostel. Um lugar que não é bonitinho, nem arrumadinho – mas lindo. Na área de convivência, móveis antigos repaginados em muitas e muitas cores. E estampas. Tudo embalado por um som que vai de Nando Reis a The Killers. Um pole dance, um carrinho com livros e revistas. Quando cai a noite, um projeto de luzes que deixa o ambiente com cara de (tudo é…) lounge (!) de balada.

— Tudo é lounge

Já havia lido internet afora que o Z.Bra era um hostel difícil, e por isso estranhei quando a atendente disse que havia vagas disponíveis. Enviamos o e-mail solicitando a reserva. Ela não respondeu. E aí surge a primeira dica: persevere. A resposta só chegou após alguns telefonemas beeem insistentes.

Chegando lá, você encontrará camas dispostas em forma de cápsulas. Cada uma com seu armário para malas e um menor para pequenos pertences, como carteiras, perfumes e celulares. Cada cápsula também possui um ponto de luz individual, para quem quiser ler livros ou bulas de remédios sem incomodar os outros.

No primeiro dia, decidimos fazer o city tour “oferecido” pelo albergue. Pelo “oferecido” você paga significativos R$ 150. Sim, turista-clichê: às vezes é divertido e caro ser um. Nos jogamos com tudo em um roteiro que incluía Cristo Redentor, Arcos da Lapa, bairro de Santa Tereza, escadaria Selarón, Catedral Metropolitana de São Sebastião e Pão de Açúcar!

— Rio de Janeiro P&B


— Catedral Metropolitana de São Sebastião assim, meio cubista

No hostel também adquirimos pacote para um baile funk na favela (mais R$ 50). Na verdade, o Castelo das Pedras parecia uma festa de faculdade e, por isso, na set-list David Guetta marcava presença (acho que só isso explica). Outro David, no entanto, era responsável por fazer aquela diferença. Empunhando um microfone, David Brazil chamava os bailarinos mais sexies da pixxxta para dancinhas sensuais. Contabilizando, quem esperava por um proibidão saiu de lá frustrado.

— Mr. Coco (porque eu não tenho fotos do baile funk, oras)

Um dos motivos pelos quais a viagem valeu a pena foi provar o gostinho do carnaval carioca. Como chegamos uma semana antes da data, estavam acontecendo ensaios dos blocos na orla. No final do desfile, o pessoal se reunia no Veloso, bar praticamente ao lado do hostel. Eis aí um ponto super positivo: localização. Pertinho da Pizzaria Guanabara, do BB Lanches (o melhor cheese salada plus açaí da região) e da badaladíssima rua Dias Ferreira, o albergue ainda ficava a apenas dois quarteirões do Posto 12, no Leblon.

— Woodstock, seu lindo ♥

Para completar, um bulldog inglês que conferia aquele charme ao albergue. Com um jeitinho meio blasé e carinha de não-te-quero-por-perto, o Woodstock arrebatava o coração das hóspedes. E segurou o meu por lá também.

Ah, o preço! A diária saiu por R$ 75, bem cara para os padrões de um albergue. Mas, sinceramente, o lugar me cativou tanto que eu voltaria… E no pacote localização + conforto, o saldo acabou sendo positivo.

Comprando make no Paraguai: Miss Rôse vale a pena?

Nesse meio tempo sumida por aí, fiz uma pausa e viajei de carro para o Paraguai. A intenção era fazer um post com algumas lojas legais por lá, mas definir Ciudad del Este como surreal é pouco. Muitos táxis malucos, gente falando o (incompreensível) guarani, filas imensas nos dois pontos gastronômicos da cidade (Burger King e Mc Donalds), trânsito caótico. Loucura, loucura! Atravessar a ponte da Amizade é uma experiência única… e garimpar depois da travessia também. Por isso, nem me atrevi a tirar a câmera da bolsa!

Enfim, para quem está em Foz do Iguaçu, quer comprar perfumes ou maquiagem sem sair do conforto – e pagar barato por isso – eu recomedo o Duty Free de Puerto Iguazú, na Argentina. E você ainda faz a festa na parte das bebidas (a Amarula custava 12 dólares, gente!). Você não vai encontrar MAC, Nars e Chanel, mas vale a visita.

Vamos ao que interessa, as maquiagens paraguaias. Ou nem tão paraguaias assim. Esses itens são importados de Hong Kong e vendem aqui no Brasil também. Mas não por um precinho tão bom, quer ver?

E a gente começa pelos piores: os blushes. Cada um custou menos de R$ 5. O cremoso tem uma embalagem bem resistente – aliás, embalagem é um diferencial no quesito “maquiagens baratinhas”, e a Miss Rôse é realmente boa nisso. Mas a cor (número 6) é um horror. É um rosa meio neon, que blush algum deveria ousar ser. Meio que choca as pessoas na rua, sabe? Por isso ele ganhou o status de batom mate na minha necessaire. Já o blush em pó (esse com a embalagem super parecida com aquela vintage da Bourjois), é muito (muito!) pigmentado. E eu ainda não consegui dosar a quantidade do pó. Não gostei.

Eis a máscara para cílios. Com uma embalagem muito amor, me conquistou à primeira vista. Ela dá volume (mas não é uma Colossal da vida) e também alonga (não é uma Diorshow, que fique bem claro!). Ela tem um custo-benefício OK para quem custou R$ 5. Mas não chega nem perto das minhas máscaras preferidas. Vai fazer bonito no dia a dia. Tá bom já, né?

Ah, o mais querido de todos, o kajal! Por incríveis R$ 2, eu me arrependo por não ter comprado mais dez iguais. Quem quer olho marcado, encontra nele o seu melhor amigo. Recomendadíssimo.

um pouco de Bossa

Para começar, confesso que nunca tive aquela louca vontade de conhecer o Rio. Em partes, isso se devia às poucas horas que passei na rodoviária da cidade, enquanto esperava o ônibus para Arraial do Cabo. E, claro, a um tipo de “bullying” que minha prima e eu sofremos durante a viagem por um grupo de senhoras que (por zeus!) afirmavam que o acidente na linha 4 do metrô aconteceu porque engenheiros paulistas são burros. Eis o tipo de argumento tão estúpido que você finge que não escutou para não ter que debater e ser tão idiota quanto…

A verdade é que apesar de conhecer cariocas incríveis, o primeiro contato com os desconhecidos não foi legal. Enfim, nada contra cariocas – só não os queria por perto.

Mas a impressão mudou este final de semana. Além da paisagem incrível e do fervo cultural que a cidade vive, as pessoas são extremamente receptivas e fazem absolutamente de tudo para agradar quem visita a cidade (é quando todo mundo vira guia turístico!). E, olha que bom: ninguém se importa com o fato de você ser paulista (apesar de garçons brincarem com a sua cor branco-escritório ou com o seu time de futebol – nunca vi gente tão fanática, aliás). De fato, o que aconteceu no ônibus foi apenas uma experiência negativa e isolada.

Pra fim de papo: o Rio é lindo e os cariocas também. Sorte a deles (e a de quem se apaixona por aquele lugar e vai uma, e volta duas, três vezes…)!

Fim da sessão desabafo. Como eu vi o Rio? Puro encantamento!