7 passeios para explorar o melhor da Costa Blanca, na Espanha

Vista do Montgó, na Costa Blanca, Espanha_

Famosa por seus penhascos e praias de águas cristalinas, a Costa Blanca, na Espanha, é um disputado destino de verão. Nessa época do ano, os inúmeros hotéis e casas de temporada são ocupados por, em sua maioria, turistas espanhóis, ingleses e alemães, e as cidades da costa ganham outra energia – menos pacata, e mais festiva. As praias ficam lotadas e pode ser difícil encontrar um espaço na areia para estender a canga.

Mas, felizmente, esse não foi o nosso caso: neste mês de maio passamos duas semanas hospedados na casa de um amigo em Pedreguer, nas proximidades de Dénia. De lá, fizemos home office quando as cidades ainda estavam vazias de turistas e o clima ameno (alguns dias chuvosos, é verdade). Alugamos um carro no aeroporto de Alicante e, tendo Dénia como base, exploramos a região no tempo que tínhamos disponível. O clima de maio foi perfeito para fazer trilhas e deu para explorar as atrações da Costa Blanca sem tumulto… Quer dizer, a maioria das atrações.

A Costa Blanca consiste na costa do Mediterrâneo situada a partir da província de Alicante e se estende até o município de Dénia, na Espanha – são cerca de 250km de costa. Ela é famosa pelas praias e turismo gastronômico, mas também é riquíssima em história. Sim, a Costa Blanca é lar de mais de 100 castelos, além de montanhas com cavernas e pinturas rupestres. Abaixo, listei as 7 melhores coisas para fazer na Costa Blanca:

1. Visite Dénia, coração da gastronomia da Costa Blanca

O que fazer em Dénia

Dénia era a cidade mais próxima da casa onde ficamos e, por isso, também foi a cidade que melhor conhecemos. Dénia é famosa por ser um destino gastronômico na região e também é casa do Castelo de Dénia, uma construção com mais de dois mil anos de história em um pequeno monte de 60 metros de altura bem no centro da cidade. A fortificação tem origem muçulmana andaluza e data dos séculos 10 e 11, mas há vestígios encontrados do período romano.

Lá do alto, é possível apreciar a vista do centro histórico de Dénia, da marina da cidade e do exuberante Montgó, um maciço com 753 metros de altitude que marca o skyline da região. A subida ao castelo deve ser feita a pé e a entrada custa 3 euros. O castelo está em ruínas, mas guarda uma história interessante e você tem acesso à história do castelo em uma pequena exposição em uma das torres.

Entre os passeios mais famosos de Dénia estão o tour de caiaque nas cavernas da costa, a trilha no Montgó e o passeio de bike pelo Camì de la Colonia.

Onde comer em Dénia: melhores restaurantes e arrocerías

  • DeniArròs Les Marines Um restaurante tradicional frequentado por famílias espanholas e bastante disputado no almoço de domingo. No menu do dia, são oferecidas 3 entradas, você pode escolher o prato principal (arroz a banda, paella valenciana ou fideuá, por exemplo), sobremesa ou café. O pan y alioli vem fresquinho para a mesa – uma delícia! O preço? Cerca de € 15. Muito justo!
  • Els MagazinosUm agitado food hall com cerca de 20 opções de taperias para todos os gostos. É também um ótimo lugar para tomar uma sangría no fim de tarde acompanhada de deliciosos petiscos espanhóis, como croqueta de jamón. O Els Magazinos fica pertinho do centro histórico.
  • Republic, na Marina de Dénia – Um restaurante e lounge bar perfeito para um almoço ou jantar com uma bela vista para o Montgó e para a marina de Dénia. Aqui o menu custou cerca de € 24, e seguiu uma degustação com diferentes pratos, como guioza de frango ao curry.
  • Carrer de Loreto – Se você está passeando pelo centro histórico de Dénia, a Carrer de Loreto é a rua que abriga uma enorme variedade de restaurantes. Vale dar uma conferida nos menus do dia oferecidos e escolher o que mais te agrada.

Onde se hospedar em Dénia

Costa Blanca, Espanha - Dénia
Costa Blanca, Espanha – Dénia

Os arredores de Dénia são povoados por colônias de casas de temporada, mas há também a opção de hoteis no centro da cidade se você prefere estar por perto do burburinho. A Posada del Mar é um dos hotéis mais tradicionais da cidade: bem de frente ao mar e bem aos pés do Castelo de Dénia. Já o Soul Beach Hotel é uma opção com uma pegada mais moderna e com os pés no mar, mas afastada do centro de Dénia. Bem no coração do centro histórico de Dénia está o hotel boutique Nou Roma, que oferece em seu restaurante pratos locais feitos com ingredientes orgânicos.

2. Faça uma trilha no Parque Natural do Maciço de Montgó

Localizado entre Xábia e Dénia, o Montgó é uma montanha de 753 metros de altitude impossível de passar despercebida. Resultado do choque das placas tectônicas da Europa e da África, o Montgó é também um ótimo passeio na Costa Blanca para quem ama natureza ou montanhismo. De lá do alto, as paisagens são deslumbrantes e, definitivamente, valem a pena o esforço do caminho – que é salpicado de belas paisagens!

Breve história do Montgó

O Parque Natural do Maciço de Montgó ainda é riquíssimo em história: existem evidências de que há 30 mil anos a Cova del Montgó, a 450 metros acima do nível do mar, foi ocupada por colonos – por lá, existem também inscrições romanas. Na Cova del Barranc del Mig, por sua vez, foram encontradas pinturas rupestres, túmulos do Neolítico, vasos de cerâmica e pontas de flechas. No Montgó ainda existem ruínas de construções do século 6 a.C. e moinhos de vento que datam do século 14 ao 18. E, pasme, até um tesouro com moedas de prata e ouro por ali foi encontrado!

Trilha no Montgó

Em nossa trilha no Montgó, alcançamos a cruz, também conhecida como “La Creueta” – mas que não é o ponto mais alto da montanha. Da cruz é possível ter a vista uma bela vista da marina e de toda a cidade de Dénia. Os mais corajosos podem seguir o caminho acima das montanhas até Cima del Montgó, o ponto mais alto, com 753 metros de altitude.

Começamos a trilha no final da manhã, e confesso que o sol a pino atrapalhou um pouco. O percurso total foi de 8,9 km, com 562 metros de elevação e durou cerca de 2h50. A trilha não é difícil – mediana, eu diria. Apenas de muitas pedras por todo o caminho, ela fica mais difícil, de fato, no último trecho de 100 metros até a cruz, no qual é preciso muitas vezes usar as mãos para não se desequilibrar entre as pedras – que cortam de verdade.

Dicas práticas para visitar o Montgó

Prefira fazer a trilha no Montgó pela manhã, use botas de montanha e não se esqueça de levar água, snacks e protetor solar, uma vez que não há nenhuma infra-estrutura no percurso. Eu recomendaria ainda ir de calça: a vegetação tem muitos espinhos e usar shorts é garantia de sair com a pele toda arranhada. Também esteja preparado para chuvas: por ali são comuns chuvas muito concentradas e nebulosidade.

3. Aprecie a vista de Jávea e as falésias do Cabo de San Antonio

O Cabo de San Antonio é o local ideal para apreciar a beleza da baía de Jávea. É possível chegar até o Cabo de San Antonio de carro ou a pé, em uma caminhada de 14km que leva entre 4 e 5 horas e começa no porto de Jávea. No caminho, o conjunto de moinhos de vento – sendo o mais antigo do século 14!

Nas margens do Cabo de San Antonio estão muitas cavernas, que podem ser acessadas por meio de barcos e caiaques, e uma reserva marinha, perfeita para ser explorada com snorkel.

Curiosidade: o Cabo de San Antonio é o ponto em terra mais próximo de Ibiza – e, nos dias claros, dá até para ver a ilha a partir do farol!

4. Almoce com vista para os penhascos

Viajar pela Costa Blanca consiste basicamente em se encantar com as vistas dos penhascos que encontram o mar de águas azuis e cristalinas. Por isso, um restaurante com uma vista de tirar o fôlego não poderia ficar de fora de um roteiro de viagem por essa região da Espanha, né?

Em um almoço de domingo, conquistamos um espaço no disputado restaurante Mirador de Jávea. Optamos por um menu do dia com a paella de mariscos como prato principal. Ventava muito no dia e por isso a área externa estava fechada, infelizmente.

5. Em Calpe, suba o Penyal d’Ifac – com um pouco de drama!

A paisagem de Calpe é famosa por uma enorme pedra que cresce sobre o mar: o Penyal d’Ifac, uma rocha calcária de 332 metros de altura. A vista do Parc Natural del Penyal d’Ifac é provavelmente a mais bonita que você terá nessa viagem – mas, acredite, tudo tem um preço! Não por acaso o Penyal d’Ifac é o cartão-postal da Costa Blanca.

A trilha começa em uma estrada de pedras que leva até um túnel de pedra, onde é preciso se segurar em correntes para não tropeçar no chão irregular. Depois, o caminho complica: caminhos à beira de precipícios, muitas pedras, trechos bem íngremes e uma trilha com pouquíssimas demarcações.

O acesso com crianças pode ser feito até o túnel. A partir dali, o acesso fica a proibido para menores de 18 anos, por causa da periculosidade da trilha. Se as pessoas respeitam as regras? Não. E, sinceramente, me incomodou muito a maneira como muita gente lidava com a trilha. Crianças se desequilibrando, pessoas com animais de estimação e muita gente com sapatos inapropriados (como havaianas!). Gente com ataque de pânico e chorando no meio do caminho.

Apesar de fora de temporada, a trilha estava lo-ta-da, e era muito difícil cruzar alguns trechos em que era preciso se segurar em correntes. Não havia nenhum controle e claramente não era possível esperar o bom senso – apesar das inúmeras placas assinalando as proibições. Resultado: não me senti segura naquela situação e desisti da trilha na metade do percurso – mas o namorado seguiu e pôde tirar as fotos bonitas que ilustram esse post!

A entrada para o Parc Natural del Penyal d’Ifac é gratuita, mas nos meses de verão é preciso fazer agendamento prévio para percorrer a trilha da Rota Vermelha, que leva até o cume. Em alta temporada, o acesso fica restritos a apenas 300 visitantes por dia.

Depois da trilha, nossa próxima parada foi se refrescar na Platja de la Fossa, ali ao lado do Penyal d’Ifac. A Platja de la Fossa tem uma longa faixa de areia e é povoada por prédios – que, definitivamente, deixam o lugar pouco charmoso. Mas ali no cantinho, nas proximidades do Penyal d’Ifac resistem três casinhas bem em frente ao mar. E ali escolhemos estender a toalha e dar um mergulho nas águas geladas do Mar Mediterrâneo.

Outros pontos turísticos interessantes em Calpe: La Muralla Roja, um projeto pós-modernista de apartamentos do arquiteto Ricardo Bofill construído em 1973 (o lugar não é aberto para acesso ao público, por isso vale alugar um apartamento no complexo para conhecer a obra do arquiteto e garantir algumas fotos) e Los Baños de la Reina, piscinas naturais escavadas em rocha onde funcionava uma antiga fazenda de peixes romana. Ali, é possível nadar entre as ruínas romanas – incrível, não?

6. Explore as salinas de Santa Pola

E já que está ali pertinho, por que não conhecer as salinas de Santa Pola? As salinas que hoje fazem parte de uma reserva natural, são essencias a história da região. O parque contém um museu (Museo de la Sal) que explica de maneira didática a importância do sal para Santa Pola desde o período romano. Por ali, habitam flamingos e inúmeros tipos de aves. Para tirar boas fotos das salinas (que ganham tons de azul e rosa), estacione o carro na Torre del Tamarit.

7. Relaxe nas melhores praias da Costa Blanca

Infelizmente, a temperatura de início de maio não é particularmente favorável para quem quer conhecer muitas praias. Mas em um dia excepcionalmente quente, nós visitamos uma das praias mais bonitas que eu já fui: Granadella! Com um pequeno trecho de pedras brancas e águas azuis cristalinas (que provavelmente deve ser muito disputado no verão), a praia oferece uma infra-estrutura mínima, com alguns restaurantes e hotéis. Longe de tudo, eu achei o lugar bem charmoso e, definitivamente, voltaria para me hospedar por ali.

Toda a beleza de Granadella, na Costa Blanca

Para quem gosta de trilhas, há ainda a opção de subir até o castelo de Granadella e apreciar a vista dos penhascos que circundam a praia. Na minha lista ainda estava a Cala del Moraig, que ficou de fora do roteiro por falta de tempo.

A costa da Espanha é particularmente deslumbrante e guarda muitos lugares especiais – e nem tão famosos assim. Além da Costa Blanca, vale conhecer Valencia e (por que não?) subir mais um pouquinho e ir até Barcelona ou Tarragona, lar de vinícolas e joias como Cartoixa d’Escaladei. Definitivamente, faria o roteiro de uma viagem de carro pela costa da Espanha bem interessante – e recheada de paisagens maravilhosas!

Dicas úteis sobre a Costa Blanca
Melhor época para viajar:
Na alta temporada (julho e agosto), os hotéis ficam lotados e o clima é bastante quente e seco – pode ser difícil fazer passeios ao ar livre. Mas, se sua intenção é se refrescar no Mediterrâneo sem congelar, a melhor época do ano para visitar a Costa Blanca é de julho a setembro (quando a temperatura da água é 25°C, em média).
Moeda: Euro
Aeroportos na região: Alicante e Valencia
Se pretende conhecer as ilhas baleares (Maiorca, Minorca, Ibiza e Formentera), saiba que do porto de Dénia partem balsas rumo a Ibiza, Formentera e Maiorca. Se essa for sua intenção, a Mara do blog La Vida es Mara escreveu sobre o que fazer em Formentera, a ilha mais paradisíaca das Baleares. Vale dar uma conferida!

Encantada, Pueblos Blancos!

Medina Sidonia, Andaluzia, Espanha

Por aqui, as duas últimas semanas foram intensas. E essas últimas semanas são o motivo pelo qual eu vou para o Brasil em breve e ficarei até janeiro por lá – plantando e regando minhas sementinhas mais queridas. E também atualizando meus posts de viagem. Mas, ah, isso é assunto para outro dia. Falemos de coisa boa: os Pueblos Blancos! :) Então, segue um pequeno roteiro de viagem por essa maravilhosa região da Andaluzia.

E a coisa boa que aconteceu nesse mês foi o casamento de um amigo espanhol do Namorado. O amigo se casou em Sevilha e essa foi a justificativa perfeita para uma pequena road trip pela Andaluzia – que é um dos meus lugares preferidos no Velho Continente. Quer dizer, olha só para essas paisagens e me diz se não dá para sentir um caminhão de coisas boas? Impossível. E ainda tem comida gostosa, gente como a gente que vive de um jeito de dar inveja e é um lugar nada caro para se estar. A Andaluzia parece que tem alma pulsante!

Rota dos pueblos blancos, na Andaluzia, Espanha
Porque toda boa road trip é feita de paisagens incríveis.

De Sevilha a Cádis: na rota dos pueblos blancos

Pegamos o carro reservado no aeroporto e seguimos rumo a Bolonia, porque queríamos praias de encher os olhos. O plano era ir até Bolonia passando por alguns pueblos blancos no caminho. Depois de Bolonia, nosso plano era passar por Conil de La Frontera (outra praia), mas isso não deu certo e você vai saber o porquê daqui a pouco. À noite, iríamos para Cádis, onde dormiríamos e passaríamos o dia seguinte explorando. E assim seguimos.

A pacata Arcos de La Frontera

As cidadezinhas do interior da Andaluzia ficaram famosas porque as casas tem fachada pintada de branco. E é demais enxergar esses pequenos povoados no alto de uma colina (ou precipício!) à medida que nos aproximamos de carro. Mas a cor branquinha das casas não é um luxo, não. É que nessa região a temperatura pode ultrapassar 40 graus e a pintura em cal, toda branquinha, combate o calor.

Arcos de La Frontera, Pueblos Blancos, Espanha
Pueblos Blancos: a simpática cidadezinha de Arcos de La Frontera vista da estrada.

Arcos de La Frontera, um dos pueblos blancos, é pequena, simpática e boa para dar umas voltinhas. Estacionamos o carro e saímos para passear pelas ruelas de paralelepípedos. Paramos para tomar um café com leche, comer um montadito de jamón, algumas azeitonas e suco de laranja tudo isso por só 3 euros. Perto da igreja no alto da cidade é possível ver o precipício ao lado de onde a cidade foi construída. Frio na barriga.

Arcos de La Frontera, Ruta Pueblos Blancos, Andaluzia
Cores no varal. <3

Medina Sedônia: vale a pena?

Pegamos estrada de novo e paramos em Medina Sedonia. A cidade ventava de maneira surreal e tinha pouca gente na rua. Tomamos mais um suco de laranja e comemos mais azeitonas. Risos. Medina Sidonia parecia uma cidade fantasma. Será por causa do vento? Fica a dúvida.

Medina Sidonia, Andaluzia, Espanha
Vento ventania (me leve para qualquer lugar, para qualquer canto do mundo!) em Medina Sidonia.

Rumo a Bolonia: a trilha em Zahara de Los Atunes

Agora sim, hora de praia! Analisamos o GPS e vimos que existia um caminho que iria pela costa, apesar de mais longo. Chegando em Zahara de Los Atunes, a estrada estava interditada. Acontece. Então, duas opções: 1. voltar e fazer o caminho seguro ou 2. seguir por uma trilha que aparecia discretamente no mapa. Optamos pela trilha! Colocamos tênis e partimos rumo à felicidade! Algumas vacas com cara de poucos amigos no caminho fizeram a gente subir um morro de pedras, mas tudo certo. A trilha continuou por alguns quilômetros até a gente chegar na pista e perceber que a entrada para a cidade era muito depois. The perrengue never ends.

Zahara de Los Atunes - Andaluzia
Zahara de Los Atunes: vista da trilha para Bolonia.

Já em Bolonia, decidimos visitar o Baelo Claudia. Um dos pontos altos da viagem, o Baelo Claudia é uma antiga cidade romana bem pertinho do mar e que foi construída sobre um assentamento fenício (alô, Líbano! <3). Foi também o principal porto que negociava com o Marrocos e possivelmente as primeiras cidades dessa região da Europa surgiram aqui. A paisagem é de tirar o fôlego e essas cidades romanas são sempre boas para lembrar que a nossa história não começa nem acaba.  Sobre o preço? Bem, não pagamos nada porque temos ID europeia, mas o valor da entrada é simbólico (apenas 1,50 euro).

Baelo Claudia, em Bolonia, na Espanha
Baelo Claudia: uma cidade romana na Andaluzia.

Placa na África para a Espanha
É pra lá que eu vou

Depois, passeamos pela praia e procuramos algum lugar para almoçar. Mas, como estamos em baixa temporada, todos os restaurantes estavam fechados.  Uma pena, porque a região tem fama pelo atum vermelho que é pescado nesse mar lindimais.

Praia de Bolonia, na Espanha
Uma belezinha essa praia de Bolonia, não?

A volta pela trilha era só subida e o sol já estava baixinho, baixinho quando decidimos ir embora. Achamos melhor pedir carona. Por isso, ficamos felizes quando uma campervan com dois rapazes que estavam aprendendo windsurf em Tarifa e – estava na estrada sem destino – nos salvou.

Decidimos deixar Conil de La Frontera para uma próxima vez. A saga continua agora em Cádis!