primeiro as damas!

Um blog sobre lugares, beleza e tudo o que inspira.

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SOBRE

Mariana Gabellini - Primeiro As Damas Blog
Halli hallo!

Meu nome é Mariana Gabellini e eu sou uma jornalista de beleza que disse até mais para São Paulo e decidiu se aventurar no Velho Mundo. Já morei na Itália (lá eu reconheci a cidadania italiana e aqui eu falo sobre o custo de vida na Itália) e agora moro na Alemanha.
No Primeiro as Damas! eu conto um pouquinho sobre tudo de bonito que eu encontro na estrada.

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marianagabellini

escape the ordinary ✨
⚡️uma jornalista em busca de beleza por aí
🪐 São Paulo | Munique
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Mariana Gabellini
Meu presente de Dia das Mães é tagarela. Ele me Meu presente de Dia das Mães é tagarela. Ele me acorda todas as manhãs, pontualmente às 6h30, falando sozinho. Ele ama gente. Adora conversar, mesmo sem saber uma palavra. Quer dizer: ele tem uma língua própria - as palavras, ele quem cria. Fala, fala, fala. Sozinho, com a estrelinha do mobile, com a gaivota de pelúcia que mora na rede, com o tucano pendurado no teto.

De manhã, assim que acorda, o tagarela conversa. E olha para o lado do pai, esperando resposta. Olha para a mãe e aguarda concordância. Com a vovó no telefone, ele fica agitadíssimo.

Ele sorri largado. Sem pudores. Basta um carinho entre as sobrancelhas ou no queixinho. Ele também é do tipo que faz amigos fácil, mas parece que analisa bem antes de retribuir um sorriso. Ele se assusta com a sirene da ambulância. Não gosta de andar de trem, mas ama viajar de avião. Quando a viagem é de carro, só gosta do papai dirigindo. Ele é doce e tão inteligente! 

Desde que a gente se conheceu naquela madrugada cheia de adrenalina, meu mundo mudou todinho. Eu também mudei tanto, tanto. Mas, olha, esse 8 de maio é só para agradecer: sua existência foi a melhor coisa que já me aconteceu! Espero poder acompanhar essa jornada cheia de aventuras sempre ao seu lado te guiando, meu pequeno. 

Feliz 3 meses! E feliz Dia das Mães para mim, porque há 3 meses minha vida ganhou cor na mesma proporção que eu perdi horas de sono. Só o amor (ou uma overdose de ocitocina) explica gostar tanto assim de alguém que não me deixa dormir. ❤
"Youngblood thinks there's always tomorrow" Há u "Youngblood thinks there's always tomorrow"

Há um mês nascia esse toquinho de gente que virou minha vida de ponta cabeça. Um mês que mais parece um ano - ou, talvez, um século. Te olho tão pequeno, mas tão grande e diferente daquele 8 de fevereiro. Foi ali, naquele dia, que você me ensinou muito sobre o tempo. Você tem me dado aulas sobre o valor do tempo. Não esse "valor do tempo" que os coaches falam tanto… 

Você tem me ensinado que não há nada que pague o tempo. 

O tempo escapa, a gente vivendo ou não. Não dá para negociar, pedir emprestado ou comprar minutos, horas ou dias.

Você nasceu 11 dias depois da data de parto prevista. Minutos antes de tomar remédio para a indução do parto, as contrações começaram. As dores progrediram como deveriam. Tudo estava indo bem. Exercícios na bola, no tapete… Relaxar na banheira! Após doze horas de trabalho de parto, a dilatação estava completa. 

Você viria logo, que felicidade! 

Mas o ritmo do seu pequeno coração começou a reduzir quando as contrações finais tomavam conta do meu corpo. "O bebê está estressado", disse o médico. "Termo engraçado para algo tão sério", pensei. Correria para lá, assinar termos de responsabilidade para cá, exames para medir sua oxigenação no meio tempo. Então, todo o preparo e as horas de estudo sobre parto natural se perderam em uma cesárea de emergência. Eu confesso que pouco sabia sobre o assunto. O médico correu com a nossa maca entre a sala de parto natural e a mesa de cirurgia. Já na sala de cirurgia, falou alto para que as quase outras 10 pessoas da equipe escutassem: "nós não temos tempo!". E, desde então, essa frase ecoa na minha cabeça. Eu era um misto de medo e coragem. Às 3h28 você nasceu saudável e foi meu maior presente. Eu vomitei de adrenalina quando te vi, para não perder o costume. 

Agora, te vendo crescer bem na frente dos meus olhos, percebo que, mesmo que todos os dias pareçam iguais, eles não são. Todos os dias a partir do dia 8 de fevereiro são um convite para a vida porque nós não temos tempo. Vai ver é por isso que eu te amo assim, com tanta urgência. 
Feliz um mês de vida, meu amor!
Semana 40 + 1 e o Pippo continua de boinhas por aq Semana 40 + 1 e o Pippo continua de boinhas por aqui ✨ 
A dor nas costas já virou uma velha amiga e o cheiro de éter de hospital, que sempre morou nos meus maiores pesadelos desde criança, começa a ficar cada vez mais real. 
Por que a gente tem medos tão estranhos?  #DiáriodeGravidez 
💫 Eu não me imagino posando para as câmeras de alguém, então criei o meu próprio ensaio em casa com a ajuda do tripé! 🙈
Querido Pippinho 🐣, Você já passou por lugar Querido Pippinho 🐣,

Você já passou por lugares incríveis enquanto dormia ou sacudia na minha pança. Seus chutes no estômago definitivamente ajudaram a deixar nossa marquinha por onde passamos juntos. 🤮💖
Não vejo a hora de você chegar desse lado para te mostrar as belezas do mundo aqui fora! 
Prometo colocar no nosso roteiro castelos medievais, vulcões gigantes, lagos de água esmeralda e montanhas com topo nevado (que mais parecem glacê!). Tanta coisa linda para ler, ouvir, ver e se encantar! Acho que você vai gostar. ✨
Espero ser uma boa mãe e te ajudar a ter olhos curiosos, coração corajoso e mente aberta para o diferente. No final, acredite, isso é tudo que importa!
Eu e o seu papi estamos aqui te esperando ansiosamente.
Com amor,
M.
Take me back to: aqueles dias em que a gente foi p Take me back to: aqueles dias em que a gente foi pra Portugal para fugir do frio e da escuridão da Alemanha. ✨
Uma semana em Portugal passou como um piscar de ol Uma semana em Portugal passou como um piscar de olhos. 🥲

De Faro a Porto de carro não foi possível conhecer muito - haja vida para conhecer todos os cantinhos interessantes de Lisboa e das charmosas ladeiras de Porto. A gente quer voltar em breve - com mais tempo! Mas essa viagem era para ser assim mesmo: quase que uma despedida daquelas viagens que a gente vai com toda a sede do mundo para explorar todo e qualquer lugar possível… É, com o Pippo, as viagens prometem mais calmaria e paradas mais longas no meio do caminho! Faltam dois meses para o pequeno estagiário chegar por aqui! 🐣✨
Enfim, uma semana com gente. ✨ Agora, no trem d Enfim, uma semana com gente. ✨

Agora, no trem de volta para Munique, é hora de relembrar esse pequeno e mágico tour para visitar pessoas queridas. Teve Praga, Copenhagen, Lund e Berlim! 🌈

Depois de um ano e meio fugindo de abraços, é mágico poder estar perto de quem a gente gosta de novo. Seja para tomar um café da manhã, celebrar um casamento no parque ou ir ao zoo comemorar o aniversário de 4 anos da sobrinha. E que delícia é comer cachorro quente no parque de diversões! 🤩

A vida offline é mesmo muito mais bonita e cheia de sentido aqui fora! 

As vacinas, máscaras FFP2 e os testes de COVID semanais devem continuar por mais um tempo… E mesmo que os encontros tenham que ser com um número limitado de pessoas e ao ar livre, o mundo começou a ganhar cores de novo. 

Por mais abraços - e vacinas! 💐
Há tempos não posto por aqui. É que nesse mundo Há tempos não posto por aqui. É que nesse mundo pós-lockdown - e não pós-pandêmico - eu tenho valorizado a beleza da vida offline. Mas não só isso. Nesses últimos meses enclausurados, decidimos - meu namorado e eu - que era tempo de dar um mergulho lá do alto. Pular sem paraquedas. Desses mergulhos que a gente faz de vez em quando na vida. Às vezes, ou muitas vezes, isso envolve mudar de país ou casar. No nosso caso, dessa vez envolveu ganhar um estagiário, porque a gente não anda em linha reta. 🐣 Alguém com metade da minha genética toda misturadinha, e metade da genética dele de um lugar só.

Então, passei os últimos três meses vomitando, no banheiro de casa e em lugares cinematográficos, onde a Mulher Maravilha, o James Bond e até o Jesus de Ben-Hur deram o ar de suas graças. Eu ando com meu baldinho de vômito para cá e para lá. Confesso, ainda não tenho visto muito bem a beleza de ser mãe. Eu passo mais mal do que bem; o meu corpo se assemelha a uma azeitona em um formato estranho. Olhar-me no espelho agora é não me reconhecer mais. As idas ao médico são sempre solitárias e os ultrassons são compartilhados apenas via vídeo - para ele, que semeou o feijãozinho, e para minha família também.

Esse também foi um grande passo culturalmente falando. Mudar de país não é difícil apenas por causa da língua (o alemão não facilita mesmo), mas envolve também camadas invisíveis do que a sociedade espera de você. E, muitas vezes, você não está disposto a atender essas expectativas - elas não são suas, afinal. O resto do mundo que se vire com essas expectativas porque, meu bem, eu já tenho as minhas. 

Há também pequenas coisas do dia a dia, como: aqui na Alemanha, o bebê praticamente só existe depois que nasce. Antes disso, ele é um planejamento que envolve muita leitura e organização. Zero magia. Mas eu sou brasileira, sabe? Tudo que existe em mim envolve afeto, paixão. 

Por isso tudo, tenho aprendido tanta coisa! O mundo de coisas que eu não tenho ideia se apresentou maior ainda nesses três meses. Há medo, mas coragem também. E, mais importante, arrebatamento! ✨
As últimas semanas na Espanha foram marcadas por As últimas semanas na Espanha foram marcadas por um alívio - mesmo que comedido. A gente só percebe a falta que faz sentar na área externa de um restaurante e tomar um suco de laranja vendo gente passar pra lá e pra cá quando, enfim, a gente faz. 
E quanta coisa a gente finge não sentir para não ter que lidar com os sentimentos? 
De volta à Alemanha, as emoções da pandemia afloraram de uma vez só. Agora, a gente também pode sentar na área externa de um café - desde outubro isso não era possível! Mas antes, é preciso lidar com formulários e agendamentos - muitas vezes, testes rápidos. Não se enganem com as fotos - a nossa liberdade por aqui é restrita e milimetricamente calculada. As restrições relaxaram com a equação mais vacina e menos casos, mas o alívio não veio junto, não. É que o coração também mora no Brasil e anda desesperado com as notícias. 
Meus dois mundos continuam antagonizando. 💔
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