Garimpo da semana: brechó Capricho à Toa, em São Paulo

Sapatos garimpados no Brechó Capricho à Toa, na Vila Madalena, em São Paulo.

Há um tempo fiz uma listinha aqui no blog com 19 coisas que eu queria fazer/ser que me tornariam uma pessoa mais interessante. Não sei se, de fato, tudo isso me tornou mais interessante… Mas a verdade é que estou cada vez mais perto da pessoa que eu quero ser! Menos consumista, mais pé no chão. E o brechó Capricho à Toa me ajudou nessa tarefa.

Se você não leu a listinha, já te adianto. O décimo item diz assim: “não gastar mais que R$ 100 em um sapato, roupa ou acessório”. Sentiu o drama? Em outras palavras, encontrar roupas e acessórios por esse preço tem sido difícil até em lojas de departamento. Tive que dizer adeus à Riachuelo, C&A e Renner e mergulhei em um universo novo: os brechós!

E coisas incríveis aconteceram, acredite.

Todo o meu dinheiro agora vai para uma poupancinha que envolvem outras metas que me deixam ainda mais feliz, como viagens, cursos e… Comida. Recomendo! E conheci também muitos brechós que detonam aquela ideia de lugar-empoeirado-cheio-de-coisas-velhas. Vou apresentar todos eles aqui no blog. O primeiro deles (que é meu passeio habitual de sábado) é o Capricho à Toa!

A sala de vestidos do brechó Capricho à Toa, em São Paulo
A sala de vestidos do brechó Capricho à Toa, em São Paulo

A mágica e colorida sala dos vestidos

Capricho à Toa: os achados mais legais do brechó

Uma das minhas maiores descobertas, o Capricho à Toa fica em São Paulo, na Vila Madalena, em uma casa muito charmosa. Lá, os itens são divididos em salas: uma para os sapatos, uma para os vestidos, uma para as saias, e assim vai. Os preços dificilmente superam a casa dos cem reais – a não ser que seja um casaco de marca mega famosa ou bolsa idem. Aliás, tem sempre uma bolsa Michael Kors dando pinta por lá! E, olha, você encontra sim itens de boa qualidade, quase novos, por preços surrealmente bons. Eu digo, eu provo!


Peguei e levei! Scarpin de spikes Kurt Geiger Carvela, por R$ 79; sandália de tira da Schutz, R$ 39 (essa comprei com a etiqueta, sem uso!) e scarpin anabela da Aldo, por R$ 29. Pechincha, né?

Mas nem tudo são flores. Como é muito difícil ter peças repetidas, as chances de você se apaixonar por um item que não tem no seu tamanho são altas. Aí, você esperta que é, faz como eu: compra uma numeração três vezes maior para levar “um dia” na costureira, que ela ajusta. Não faça isso! Não se engane! Tem que ter auto controle até quando as peças são baratas, sim.


Paixão não correspondida

Essa saia aí em cima é um dos casos de paixão não correspondida. Toda linda de couro com correntes. Na etiqueta dizia 34, mas quando vesti entrou só em uma perna. Perdi a chance de fazer um bom negócio: da Bo.Bô, ela custava R$ 69! Sai frustrada, mas a vida tem dessas.

Brechó Capricho à Toa
Rua Heitor Penteado, 1096 – Casa 8
Sumarezinho / Perdizes – São Paulo
(pertinho do metrô Vila Madalena!)
Segunda à sábado: 9h30 às 18h30
Fechado aos domingos e feriados

achadinho da 25 de março & outros papos de elevador

Zooey Deschanel

Papo de elevador geralmente é sinônimo de conversa fiada (e eu tenho pavor disso, juro!). Mas daí que trabalhar em uma revista feminina tem lá suas vantagens… Uma delas é que esses tais papos de elevador geralmente correm para elogios – que eu acho que são verdadeiros, vai saber. Esmalte, sapato e cor do cabelo sempre viram pautas elogiosas de elevador; e, de fato, são as mais recorrentes.

Quer dizer: pílulas de autoestima são sempre bem-vindas antes do almoço, certo? Eu valorizo!

Dia desses, enquanto esperava o dito cujo, uma moça desconhecida virou do nada e perguntou como eu conseguia carregar ~coisinhas femininas~ em uma bolsa tão pequenina. Papo vai, papo vem, contei que a tal bolsa era da rua 25 de Março (famooosa pelos balangadãs baratinhos) e que custou só R$ 36. Isso rendeu mais alguns minutos de conversa (é, o elevador demora muito!).

A conclusão? A bolsa é “incrível”, sim, mas principalmente por causa do precinho amigo dela. No final das contas, eu fiquei com isso na cabeça… Que bom seria dividir esses achadinhos garimpados por aí, né? Infelizmente eu não tenho o nome certinho da loja, mas prometo fazer isso mais vezes – e com mais detalhes!

Na Glamour BR desse mês, inclusive, saiu uma vitrine com bolsas doctor por menos de R$ 200. A mais barata era R$ 99, mas taí um exemplo que dá, sim, para garimpar por pelo menos metade do preço!

Tem gente que odeia a 25, mas eu realmente acho que ali existe um mundo de possibilidades… Enfim, não lembro o nome da loja, mas lembro que ficava numa galeria paralela à rua-caos!